
Pastiche
Para o estilista japonês Masaaki Homma, 37 anos, criador da Mastermind Japan e uma espécie de Alexandre Herchcovitch nipônico, todavia, o futuro da moda é o pastiche, a cópia, a produção em massa. “Chegará o dia em que não será mais possível fazer roupas de qualidade porque somente a produção industrial vai sobreviver”, diz, com ares apocalípcos.Por quê? Porque, com o advento de produtos baratos chineses invadindo o mundo, produtos com qualidade e preço altos ficarão em quinto plano. Mesmo com essa visão, Homma resolveu ir na contra-mão dessa tendência e criar uma marca cuja produção tem um link direto com o artesanato, quando no Japão a febre eram roupas da marca Uniqlo, com peças a uma média de US$ 8,00.
Era 2001quando a Mastermind Japan começou a atrair olhos de seletos compradores. A idéia de Homma era produzir roupas com tecidos e acessórios feitos por artesãos – então, tratou logo de contratar três deles, cuja produção estava no ostracismo e que agora são louvados pelo marketing do estilista. Resultado: um cashmere feito à mão da marca chega a custar US$ 2 mil. O diferencial, além da qualidade, é que sua discreta caveirinha ainda não foi copiada.
Na verdade, no Japão, os japoneses gostam de inventar a sua própia moda.
Fonte:http://www.fashionbubbles2.com/2008/moda-japonesa-roupa-e-acessorios-sem-marcas/
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